Thursday, May 24, 2007

Sonar 2007



O trio nova-iorquino de hip hop Beastie Boys é a grande atração da 14ª edição do festival Sónar, que acontece entre os dias 14 e 16 de junho em Barcelona, Espanha.

O grupo do Brooklyn faz dois shows distintos no festival, que também exibe, na seção SónarCinema, o documentário "Awesome, I Fuckin' Shot That!" (Nossa, Eu Filmei Isso!, atração da Mostra Cinema de SP em 2006), registro de um show do grupo no Madison Square Garden em 2004.

Confirmados também estão o grupo norte-americano Devo, o japonês experimental Cornelius e os DJs Jeff Mills, Dave Clarke, Timo Maas e Miss Kittin, entre outros.






Os Beastie Boys, que devem lançar disco novo à época do Sónar, se apresentam primeiro no dia 14, no show chamado "A Gala Event - Exclusive Instrumental Show", que, como diz o nome, será instrumental.

Nesse dia também se apresenta o o projeto alemão de tecno minimalista Narod Niki (algo como "amigo do povo" em russo, termo que designa revolucionários ligados aos camponeses russos no século 19), formado pelo DJ Ricardo Villalobos e outros vários de minimal.



Um dos cartazes do Sónar 2007; "smile" aplicado em imagens religiosas é o tema deste ano





Depois, no dia 15, os Beastie Boys fazem seu show tradicional, provavelmente similar ao que apresentaram no Tim Festival no ano passado, no Rio.

O grupo pós-punk Devo volta a se apresentar na Europa depois de 17 anos, onde faz uma miniturnê. O Sónar será o único festival em que o Devo vai tocar.

O franceses do Justice, Uffie e o DJ Mehdi (todos da Ed Banger Records) e o rock extremo de Wof Eyes e KLT (dupla formada por Stephen O'Malley, do Sunn O))) e Pita) também se destacam na programação deste ano.

Outra surpresa do festival deve ser o novo projeto Matthew Dear Live Band, com o produtor texano de tecno minimalista e microhouse à frente.






Wednesday, April 18, 2007

Festival Creamfields


Prodigy, Soulwax, Who Made Who, Da Weasel e Expensive Soul actuam a 19 de Maio, em Lisboa.

No dia 19 de Maio, o Parque da Belavista, em Lisboa, vai ser palco do Festival Creamfields. O evento de música electrónica, criado há dez anos no Reino Unido, teve a sua primeira edição em 1998 e chega agora a Portugal.

O cartaz ainda não está fechado mas nomes como os Prodigy (na foto), Soulwax, Who Made Who, Da Weasel e Expensive Soul já estão confirmados. São 53 artistas portugueses e estrangeiros em 16 horas ininterruptas de música.

Apesar de ter sido criado com ligação à música electrónica, o festival tem vindo a modificar o seu conceito ao longo dos anos incluindo estilos musicais como pop, rock ou reggae. No recinto vão estar espalhados oito espaços para acolher concertos e actuações de DJ.

O Festival Creamfields nasceu nos anos 90 em Liverpool, Reino Unido, na discoteca Cream. Desde então, já passou por países como Rússia, México, Brasil, Espanha, Turquia e Polónia.

Creamfields

Tuesday, October 31, 2006

M_NUS


Magda

She"s A Dancing Machine Minus, distri. Flur 8/10

Numa visão conservadora da realidade musical dos nossos dias, "She"s A Dancing Machine" é uma compilação. Afinal, reúne uma longa série de temas de diversos activistas da música electrónica de dança. Mas a difusa existência musical dos nossos dias não se compadece com visões formatadas. Na verdade, estamos perante um magnífico álbum de autor, que desenvolve um conceito por cartografar onde se conjugam os campos da arte, da performance DJ e da produção técnica de música electrónica.

É um trabalho influenciado pela exploração dos limites da tecnologia ao serviço do DJ, tarefa encetada nos últimos anos por Richie Hawtin (ou Plastikman) nos dois álbuns da série "DE9". O canadiano é alguém que tenta ao máximo questionar e exprimir novas possibilidades para a função de DJ, manipulando novas ferramentas electrónicas - adicionadas aos habituais gira-discos e mesa de mistura - de maneira a criar uma visão alternativa à ideia convencional de selecção musical. Fá-lo, aliando reduzidos elementos dos temas, recortando-os e articulando-os cirurgicamente para formarem novos corpos sonoros.

Mas enquanto Richie Hawtin cria temas novos a partir de reduzidos elementos de outras faixas, Magda apresenta a música como numa sessão DJ. Os temas respiram mais, isolados, embora a micro-edição de fragmentos sonoros, as repetições e os efeitos sonoros estejam também presentes numa fantástica revisão de material avulso pertencente a vários músicos, deixadas fluir num contínuo incessante. No total, 70 faixas em 78 minutos, sem momentos de pausa, ditados pela cadência de uma sonoridade tecno abrasiva, subtil, sem concessões a fórmulas fáceis.

Nascida na Polónia, Magda viveu em Detroit, antes de se fixar em Berlim, onde reside. Em conjunto com Marc Houle e Troy Pierce (Louderbach) forma os Run Stop Restore, trio essencial para se entender a identidade da editora Minus, de Richie Hawtin. Não espanta por isso que 24 das 70 faixas aqui contidas pertençam ao quarteto Hawtin, Houle, Pierce e à própria Magda, embora também estejam presentes parcelas de temas, dificilmente reconhecíveis, de Ricardo Villalobos, Metro Area, Larry Heard, Koze, Disco D ou Donnacha Costello. A música deriva, sempre expressiva, num verdadeiro estudo sobre tecno contemporâneo, com ocasionais intervenções vocais operando sobre texturas organizadas em camadas de som. Ao longo do trajecto as cadências rítmicas mudam imperceptivelmente e minúsculos sons vão sendo adicionados, jogando com as expectativas do auditor, num exercício de aglomeração de tensão que raramente se traduz em mera manifestação de exaltação física. O tecno minimalista nunca foi tão hipnótico, num jogo de aliciação sem esforço, em que o prazer está no desvio e na sinuosidade inesperada. Vítor Belancian

in "Publico"

Marc Houle


Através do projecto Raid Over Moscow e La Folie, Marc Houle apresenta a sua vertente new wave, e com 2VM, de que faz parte a americana Estela Vasicka, percorre os caminhos do electro. Conta ainda no seu currículo com remisturas para Slam, Troy Pierce e Ellen Allien & Apparat
No final de 2004, pelas mãos da M_nus, Marc Houle dá a conhecer “Restore”, o seu 1º e muito aclamado álbum, apresentado com grande sucesso em numerosos clubes e festivais, como na edição de 2005 do Festival Sonar (Barcelona) com uma das mais efusivas prestações deste evento. Podemo-lo comprovar aquando da sua fabulosa actuação ao lado de Troy Pierce em Fevereiro deste ano, no Op Art, naquele que foi por muitos considerado o melhor concerto do ano neste espaço.

Agora, regressa a Portugal para apresentar o seu novo álbum “Bay of Figs”, registo de estruturas sónicas elegantes, entre o electro pop e o techno minimal, equação definida pelo mesmo como Detroit + new wave + Kraftwerk + Commodore / Iron Maiden.
Qualquer que seja a equação, certo é que teremos mais uma vibrante actuação deste genial produtor canadiano.



23 de Novembro
Marc Houle (live! M_Nus) plus Expander , Lux
Lisboa


25 de Novembro
Marc Houle (live! M_Nus) plus Expander & Manu , Industria
Porto






Mp3 Download

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Jesse Somfay The days of my youth ended with broken bottles

Apa From Fuse

Booka Shade Vertigo ( Ada rmx )

Ricardo Villalobos Dexter

Fairmont Gazebo

Drunkos

Tuesday, September 19, 2006

LATEST ALBUMS





DANI SICILIANO

Dani Siciliano começou a sua carreira musical como dj em San Francisco e como vocalista de jazz.
Foi aí que inicialmente encontrou Mathew Herbert e começou a colaborar com ele.
Suportada pela favorável recepção crítica ao álbum de estreia, Likes..., e pelas frequentes colaborações com Matthew Herbert, Dani Siciliano está de regresso com a beleza minimal de Slappers. Uma obra-prima swingante e sincopada, com sofisticação melódica e utilização inspirada do sampler, Slappers pertence à categoria rara dos discos em que a variedade, a vibração e a emoção seguem por direcções certeiras, servindo fatias de house, disco, electronica, funk, blues e até um pouco de country, com inteligência, energia e sinceridade. Trabalhando com paletas limitadas de som e muito espaço, Dani Siciliano constroi canções pop esparsas e cruas, com harmonias vocais surpreendentes. Dani cantou em todos os álbuns de Herbert desde há uns anos a esta parte, e ele retribui-lhe uma vez mais o favor, produzindo a quase totalidade de Slappers, à excepção de uma única faixa, intitulada precisamente "Be My Producer".


Listen it for your self




MOUSE ON MARS

Varcharz


Com um percurso relevante ao longo de 13 anos, o segredo dos Mouse On Mars poderá estar na diversidade, reinventando-se constantemente, ou não tivessem já experimentado a electronica, indie, techno, IDM e mesmo a pop. Na passagem pela Ipecac de John Patton, é sem surpresa que Varcharz aparece como o álbum mais pesado e ruidoso de toda a carreira dos MoM. É como se regressassem aos instrumentais de Niun Niggung para os transformar em algo mais frio, monolítico e forte. Não há vocalizações e são poucos os instrumentos identificáveis; este é certamente um disco nascido de máquinas e, provavelmente, muito do material original terá sido gerado em computador. Para uma banda que namorou o dub, deixando os instrumentos respirar quando o silêncio tomava parte na composição, os Mouse On Mars estão agora no extremo oposto, preocupados com a densidade, procurando ver até onde conseguem ir na acumulação sucessiva de camadas de som, utilizando loops de riffs, ou baixos com pedais de distorção à maneira dos Ruins ou Lightning Bolt. No cruzamento das intricadas maquinações electrónicas com a explosão sónica do post-rock, Varcharz traz um som opaco e cerrado que apela tanto aos apreciadores de noise como de electronica.

Tuesday, September 05, 2006

JAKE FARLEY




Jacob Fairley (aka Jake Fairley/Fairmont) realizou as suas primeiras experiências na música electrónica aos 18 anos na cidade de Toronto, que embora próxima de Detroit, pouco era influenciada pelo movimento techno proveniente desta cidade americana. De início o dub e ambient dominavam as suas produções, embora percorresse vários estilos. Após um primeiro contacto com trabalhos de Mike Ink e Plastikman, criou o seu próprio som baseado no techno minimal, que até há pouco tempo atrás considerava monótono e repetitivo.

Estávamos em 1999 quando, após um dos primeiros concertos, o dj, Jeremy P. Caulfield, convida Fairley a editar pela sua recém criada editora, a Dumb-Unit. “Cossack” e “Zangloba” (Dumb-Unit 001 e 002), receberam elogiosas criticas em todo o mundo, tendo “Cossack”, sido re-trabalhado pelo alemão Mathias Schaffhauser , para a sua editora, Ware.
Desde então gravou para a Kompakt (Colónia), Traum (Colónia), Sender (Berlim) e Killer Recordings (Toronto), tendo os seus temas nas listas de preferências de nomes como Sven Vath e John Acquaviva.


Para além de se apresentar como Jake Fairley, na sua vertente techno, Jacob Fairley assume outros pseudónimos como Jard Fireburg, Hands Gruber e Fairmont, projecto de características mais deep, que já mereceu edições pela Traum (incluindo o álbum Paper Stars, de 2002) e no fim de 2005, pela Border Community de James Holden. Trata-se do aclamado ep “Gazebo/Gazelle”.

LISTEN IT FOR YOURSELF ( GAZEBO )

Foi ainda elemento da extinta banda tecno-punk denominada The Uncut, que lançaram o maxi “Understand The New Violence”, com influências Joy Division.

AGENDA

Sábado, 23 de Setembro de 2006 @ INDUSTRIA, Porto*

Sexta, 29 de Setembro de 2006 @ VIA LATINA, Coimbra*

Sábado, 30 de Setembro de 2006 @ OP ART, Lisboa*

* plus EXPANDER (dj)

Wednesday, August 30, 2006

ApA ON DEX


CAMON'S BAR


Decorreu no passado sábado, dia 19 de agosto a segunda edição do projecto "apa on dex" no Camon's Bar, em Côja.
Desta feita, o software Traktor foi o "Tool" para um tributo a produtores como Mathew Herbert, Vitalic, Trentmoller, Nathan Fake, Alex Under entre muitos.


Deep Ambient foi o mote para uma noite Electro Breakbeat que animou o local preveligiado pelo open air envolvente.

thunkz to ISOBEL & GORDAN

DANCE IN DOURO 06

Green Velvet



Green Velvet é o pseudónimo de Curtis Jones aka Cajmere , que nasceu em Chicago em 1968 e é licenciado em engenharia química.
Influenciado pelo seu pai, começou a tocar saxofone e mais tarde começa a ouvir a música electrónica que era popular nos anos 80, nomeadamente os Kraftwerk.

Como Cajmere está ligado ao “nascimento” do house na sua terra natal, como produtor, Dj e fundador de labels como a Relief e a Cajual Records . O seu primeiro grande sucesso foi “Brighter Days” com a voz de Dajae no ido ano de 1993, a que se seguiram trabalhos com artistas como Dj Sneak , Gemini e Paul Johnson .
Mais tarde surge o seu pseudónimo Green Velvet (que foi concebido como uma alternativa mais dura em relação a Cajmere), nome com o qual se afirmou no circuito techno mundial, pelos seus trabalhos e as suas actuações explosivas como Green Velvet. Temas como “Flash” , “Preacher Man” , “Answering Machine” , “The Stalker” , ou “La La Land” , são tocados pelos melhores djs convertendo-se em verdadeiros hinos das pistas de dança.
Mas Velvet conquistou definitivamente os holofotes quando o top DJ Dany Tenaglia remisturou a sua música "Flash" , fazendo com que ele fosse reconhecido mundialmente.

Green Velvet vem mais uma vez a Portugal, desta vez ao “ Dance in Douro ”, onde se sente como em casa, pelo carinho e admiração que o publico português sempre lhe transmitiu.


Guido Schneider


Guido Schneider é um produtor alemão veterano que se empenhou a levar o funk electrónico alemão até às últimas consequências.

A sua plataforma de criação chama-se Neue Welten , uma label por onde editou a maior parte das suas primeiras produções e que conseguiu testar, em directo, nos clubes mais prestigiados da Alemanha.

Guido também é o cérebro na sombra do duo Glowing Glisses , que partilha com o vocalista Florian Schirmacher . Os dois editaram pela Poker Flat , um L.P. de altos voos , "Silver surfer" .


Ambos dotaram a electrónica minimalista fria, de um pouco de soul, algo que poucos artistas têm sabido fazer.

Duas das últimas produções de Guido na Poker Flat intitulam-se 'Unterwegs mit Guido Schneider' (Poker Flat 47) e "Oh My Buffer" (Poker Flat 53),tiveram tanto êxito que podem ouvir-se em qualquer club eclético e colocaram Guido no mapa internacional de produtores aclamados.

Onde haja uma festa Poker Flat, em qualquer parte do mundo, certamente está Guido Schneider em algum lugar de destaque do line up, preparado para te fazer levitar….

Martinez

Martinez começou, desde muito cedo a interessar-se pela música electrónica. Assim que conseguiu, comprou pratos e discos, mas como era muito novo e ainda não tinha idade para ser admitido nos clubs, começou a organizar as suas próprias festas na praia, onde, maioritariamente das vezes, era ele o dj.

Depois de já alguns trabalhos editados para trás como “ Late Night Groove ” na label sueca Deeplay Music e “ Aquarium Jazz Dub Mix ” em “ Don't Deny Me Love ”, em 2003, Martinez sente uma forte paixão pelo lado mais tecno e experimental da música house. Começou a trabalhar mais com samples e bases electro ao mesmo tempo que começou a introduzir algo a que chama ‘cosmic house' . Um som house espacial que é uma mescla de tecno, atmosferica e melodias coloridas. Não muito tempo depois, Martinez foi chamado por Steve Bug para uma produção na sua label de deep house, Dessous Recordings , no que resultou “Skywalker EP” , que teve grandes críticas de dj's de todo o mundo. Isto abriu uma nova etapa na sua música que se tornou mais rasgada e inesperada… quanto mais melhor! Não muito mais tarde criou a sua própria label, Out of Orbit Recordings , onde realizou 3 EP's seus mais uns quantos de uns amigos íntimos como Trentemoller , Zvukbroda e Jussi Pekka. Não podemos esquecer que também assinou dois temas para a reputada label Get Physical Music .

A sua grande destreza e gosto impecável, atrás dos pratos, concederam a Martinez uma grande reputação e reconhecimento, o que torna imperdível qualquer actuação deste artista

martinez listen to your self

Monday, July 31, 2006

PLAYLIST ON XOT'S 17 / 07 / 2006

Dani Siciliano - Extra Ordinary
Tricky - Karma Coma
Royksopp - Eple
Lovage - Sex (I'm a)
Beck - Devils Hair Cut
Smoke City - Underwater Love
Bjork - Bachelorette
Primitive Reason - Seven Fingered Friend
Manu Chao (Mano Negra) - Desaparecido
Thievery Corporation - Air Batucada
Saint Germain - So Flute
Isolée - Beau Mot Plage
APA - God'Blues
Patrick Chardronnet - Eve By Day
Jesse Somfay - The Days Of My Youth Ended With Broken Bottles
Fairmont - Gazebo
Ada - Maps (Michael Mayer & Tobias Thomas Mix)
Nathan Fake - The Sky Was Pink
Kasey Taylor and Chris Meehan - Humbled (original mix)
Michael Mayer - Neue Luthersche Fraktur-bex
Oliver Hacke - Subject Carrier (alex under remix)
ScSI9 - Bubbles Sun
Alex Under (Musica Charlista) - Juan Aprende Al Piano
Plastikman - Eskisofrenik
The Velvet Underground - Candy Says

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